1)Vida Escolar:
"Meu nome é Manolo da Silva e tenho 16 anos. Fazem X anos desde que algo muito ruim aconteceu em minha vida. Eu estive triste por muito tempo, mas não sozinho, pois minha amiga de infância Pamonha Ciclana sempre esteve do meu lado." Que atire a primeira pedra aquele que nunca leu um mangá school life que começava justamente com esse maldito parágrafo! School Life (Vida Escolar) é um dos gêneros mais utilizado em histórias japonesas.
As histórias normalmente contam sobre um garoto normal, que vivia com a irmã/amiga-de-infância/vizinha que é apaixonada por ele. Um dia ele conhece uma garota estranha e decide que quer saber mais sobre ela, e quanto mais descobre sobre ela, acaba criando sentimentos por ela, até que finalmente confessa que é apaixonado pela garota e ela diz que o ama também. É natural nesse tipo de enredo que o personagem principal seja desejado por todo o elenco feminino, mesmo que não tenha nenhum atrativo.
É bem clichê nessas histórias, que o personagem seja desastrado e sempre acabe vendo alguma garota nua. Também é comum o elenco feminino formado por: uma garota tapada, uma tsundere, uma inteligente, uma amiga de infância, a irmã e uma nekomimi (garota-gato), enquanto o elenco masculino é formado por somente um personagem masculino que não sabe como conversar com uma garota e seu melhor amigo pervertido. Esse tipo de história começou com Love Hina, e é muito utilizado nos dias de hoje, arrastando milhares de pessoas para comprar todos os produtos que envolvem essa série.
É bem clichê nessas histórias, que o personagem seja desastrado e sempre acabe vendo alguma garota nua. Também é comum o elenco feminino formado por: uma garota tapada, uma tsundere, uma inteligente, uma amiga de infância, a irmã e uma nekomimi (garota-gato), enquanto o elenco masculino é formado por somente um personagem masculino que não sabe como conversar com uma garota e seu melhor amigo pervertido. Esse tipo de história começou com Love Hina, e é muito utilizado nos dias de hoje, arrastando milhares de pessoas para comprar todos os produtos que envolvem essa série.
Não é necessário que toda a história gire em torno da escola, mas bastando que os personagens sejam estudantes. Neste caso, o personagem principal é alguém revoltado com a sociedade e acaba ganhando poderes e resolve usar eles para proteger seus amigos e entes queridos. Normalmente esses poderes são ganhos através de garotas, ceifadores sinistros, animais mágicos e até objetos mágicos que foram perdidos a muito tempo atrás.
Outro clichê muito usado é de um anime que conta a história de um grupo de garotas e seu dia-a-dia no colégio. Diferente dos anteriores, esse costuma existir somente para demonstrar como a garota que o Character Designer criou é fofa. As histórias de cada episódio, lembrando que a série é episódica, conta sobre coisas banais, como quantos bolinhos de carne você costuma comer, com que lado do cotonete você limpa as zorebas, esse tipo de história. O grupo de garotas costuma sempre ser 4, excluindo os personagens secundários e de única aparição.
2)Ocultismo
Deus do céu! Como japonês adora histórias que envolvam o sobrenatural de alguma forma. Seja uma personagem fantasma de participação pequena, a até uma família formada pelos mais famosos demônios da mitologia nipônica, a história tem que ter de alguma forma um ser, ou objeto miológico. Os mais utilizados são fantasmas, diabretes, soldados infernais que saíram da cabeça do autor, divindades mitológicas ou suas armas, religião católica e criaturas da mitologia japonesa.
O enredo mais comum em ocultismo é o segundo caso de vida escolar: personagem que ganha poderes, ou que tem os poderes mas só desenvolve eles quando chega aos 14 anos. Por que sempre aos 14 anos? Pergunte para os mangakas, pois eu também nunca descobri o motivo disso. Outro tipo de história de ocultismo é sobre algum fato histórico, por exemplo a queda da Shinsengumi, e colocar alguns demônios para lutar contra o personagem principal e seus colegas de longa data. O plano de fundo pode ter guerra motivada por qualquer coisa, até mesmo por um desejo escroto como comprar lanche pela metade do preço. O personagem principal sempre tem que parecer foda, mesmo sendo um completo babaca, e sempre tem que ter mulheres que pagam maior pau para ele. E o personagem principal também tem que ser emo, característica mais que obrigatória nesse tipo de história.
É comum em diversos animes, mesmo que eles fujam da primeira regra, ter algo relacionado as divindades do panteão nórdico. Qualquer coisa, como um trio de anjas que abandonaram seus trabalho de fazer manutenção na árvore Yggdrasil, somente por causa que uma delas é apaixonada por um babaca morador da Terra, ou uma gangue de rua porreta que se chama Ragnarok e cada membro possui o nome de uma das divindades nórdicas.
3)Luta
O gênero de luta nos animes ficou famoso graças a Kinnikuman, uma série de Wrestling que muitos consideram "pai dos animes modernos". A série recebeu esse nome por ter inventado milhares de clichês, que são utilizados dia e noite por outras séries de luta, como Dragon Ball, One Piece, Naruto e Bleach.
O gênero luta se tornou tão popular entre os mangakas, que sempre surge alguma nova obra que só existe para mostrar aquilo que já conhecemos. Não que não exista o que inovar, e sim que os escritores já não querem inovar, passando a preferir a utilizar as cenas que mais gostou de seus mangás preferidos. A situação é tão ridícula que você começa ler já sabendo como vai terminar.
Os clichês mais famosos do gênero incluem: tentativas de fazer drama, discursos de amizade, discursos de inferioridade, personagens autistas, o vilão sempre fica mais fraco quando se une ao herói, treinamento desumano, personagens secundários cuja a única existência é levar surras dos vilões, ecchi, velhos mestres que tem hobys estranhos, torneios de arte marciais, entre muitos outros.
O vilão desse tipo de história sempre tem, como motivo, dominar o mundo, e ele sempre tem um grupo de 10 ou mais capangas poderosos, sendo que o primeiro a lutar contra o personagem principal e seus companheiros é sempre o mais fraco. A sensação que se tem quando está lendo um mangá de luta é que estamos jogando algum RPG, aonde devemos derrotar chefe por chefe, até chegarmos no boss final. É interessante perceber que, apesar de vilões, eles jamais lutam em desigualdade, sempre sendo 1 x 1, não importa quantos anos se passem. E eles sempre acham o herói fracote no começo, e quando estão morrendo sempre falam que reconhecem a força do herói.
O vilão sempre achará o personagem principal um bosta, mesmo quando está preste a ser pulverizado da face do planeta aonde eles estão lutando. E após ser supostamente derrotado, ele sempre volta mais forte, revelando seus verdadeiros poderes pela enésima vez. E quando o personagem principal está perdendo para o vilão, ele sempre tem que assistir seu melhor amigo indo defender ele, até que esse amigo é morto e o personagem principal acaba liberando uma nova habilidade que não sabia ter.
O treinamento é algo também muito interessante: sempre é com um velho de costumes estranhos que ninguém consegue levar a sério, até que ele demonstra todo seu poder numa luta contra algum vilão ou contra o herói. Esse velho sempre consegue encontrar algum potencial no personagem principal, mesmo que ele seja um bosta. E o treinamento é sempre algo desumano, que sempre irá matar o personagem principal caso ele falhe no treinamento. E quando o personagem termina esse treinamento desumano, ele está apto a lutar contra o vilão da série, que está, nesse exato momento, massacrando os personagens secundários.
4)Mechas
Quando mecha entra na parada, você já sabe: AGORA A P**** FICOU SÉRIA! Mechas, ou robôs gigantes, são máquinas gigantescas de formato humanóide (não é andróide) armadas até os dentes com os equipamentos mais sofisticados da indústria bélica da época em que se passa a história. Na realidade o gênero foi fundado no ocidente, com o livro The Steam House, de Julio Verme, mas se tornou popular no Japão graças a Tetsujin 28-go e a franquia Mobile Suit Gundam.
O mecha em questão não é clichê, e sim algumas coisas que acontecem no universo que são, como, por exemplo, alguma habilidade secreta que o piloto não sabia até o momento que ele estava perto da morte. Também é clássico a existência de equipamentos que fazem o robô se tornar mais fortes, e quando não tem mais como fazer upgrade nele, é revelado uma super máquina que ninguém nunca conseguiu colocar ela para funcionar, mas talvez o núcleo do robô do herói possa fazer ela funcionar.
Mechas fusionais, apesar de serem mais clichês em live actions, como a franquia Super Sentais (Power Rangers), ainda sim estão presentes em animes, como Tengen Toppa Gurren Lagann. É bem clássico um grupo de 2 a 5 robôs que se juntam para formar um robô maior e mais poderoso. Caso esse robô maior e mais poderoso não seja o suficiente para derrotar o inimigo, ele ainda pode receber os upgrades ou fazer uma nova fusão, que na teoria é mais poderosa que o original, mas na prática a original é bem melhor.
Outro clichê de séries de Mechas, é que é necessário uma guerra entre dois ou mais povos para o uso desse tipo de equipamento. E sempre a nação do herói é a que tem os melhores mechas na teoria, pois na prática o herói sempre leva uma surra dos supostos "modelos antigos".
5)Abertura de Animes
Acredite se quiser, mas todas as aberturas de animes são idênticas! Não existe nada de diferente de uma para a outra. É bem comum em aberturas ter a cena dos pássaros voando, dos personagens correndo, do zoom nos olhos, entre diversos outros. Eu poderia discursar durante horas sobre a abertura, porém o usuário kickintheheadcomic do youtube criou uma AMV que mostra, na prática, que quase todas são idênticas.
6)Estereótipo de Garota/Garoto
Não, não estou falando de Trap, e sim do estereótipo de garotas e garotos que são usados em diversos animes e mangás. Estereótipo nada mais é do que o comportamento desprovido de originalidade e de adequação à situação presente, e caraterizado pela repetição automática de um modelo anterior, anônimo ou impessoal. Durante seus mais de 100 anos de publicações, os mangás tiveram milhares de personagens, com diversas personalidades, backgrounds e designs. Foram tantos trabalhos, que não seria estranho começar a surgir uma hora alguns estereótipos de personagens que mais agrada o povo.
Começando pelos clichês femininos, temos o da garota Tsundere. Tsundere nada mais é do que alguém violento que, aos poucos, vai mostrando ser uma pessoa boa. Não é algo exclusivo para garotas, também tendo milhares de personagens masculinos tsunderes, porém ficou marcado, após diversas obras ecchi e alguns jogos eroge, que Tsundere é uma garota que esconde seus sentimentos do personagem que gosta, através de uma faixada violenta. Suas características são sempre imaturidade, desastrada, facilmente irritáveis, ciumentas e irritantes ao ponto do personagem masculino se perguntar: por que é que eu gosto mesmo dela? Suas frases clássicas são: "Eu te odeio!", "Eu não fiz isso porque gosto de você!" e "Cala a boca!".
Outro esteriótipo feminino é o da garota letárgica, que é uma garota cuja a fala é arrastada como a de velho, numa fraca tentativa de simular uma pessoa intelectual. Elas costumam ter um raciocínio modorrento, boas com os trabalhos diários, boas na cozinha, boas nos estudos mas péssimas nas relações entre seres humanos. É hábito, em jogos heroge e animes de comédia romântica, que a garota letárgica sempre seja a irmã gostosa de alguma personagem da história. Nesse caso, suas falas se limitam a sempre colocar um "Onii-chan" (Irmão mais velho) nelas, feito uma retardada.
Também temos o estereótipo da garota especial, que é somente uma garota cujo o intelecto se compara com uma laranja e tem a maturidade de um recém nascido. Para elas, o dia-a-dia é sempre uma aventura, sempre tem algo a aprender, porém são desastradas, péssimas nas matérias escolares e péssimas em qualquer esporte. Costumam ter a aparência fofa, o que faz milhares de pessoas simpatizarem com ela, e alguns até se apaixonar. Existem outros estereótipos, porém, esses são os mais usados nos animes e mangás atualmente.
Do lado dos garotos, temos o típico garoto especial, que lembra bastante a garota especial, mas o garoto especial costuma agir sério somente quando o momento pede. Durante o resto do tempo, ele é um bobo alegre retardado. É comum esse estereótipo ser usado no personagem principal.
O mais adorado dos estereótipos masculinos é, sem dúvida, a do garoto sério, porém sensível. Ele costuma agir sério devido algum problema que aconteceu durante sua infância, tipo seu irmão ter matado todos os seus parentes e deixado somente ele vivo. Na maioria das vezes são motivados pela vingança, sempre apresentam como rivais do personagem principal, tem tanto senso de humor quanto uma mulher com TPM e são desprovidos de testosterona.
Em animes de lutas, é muito comum a presença do personagem comilão. A existência dos personagens comilões se resume a piadas sobre o quanto eles conseguem comer. Normalmente é o garoto/garota especial que faz o papel de personagem comilão, mas não significa que os outros também não podem. Esse tipo de piada já foi usada tantas vezes que nem graça tem mais, mais ainda tem muito mangaka e fanfiqueiros que usam esse tipo de piada em suas histórias.
Por enquanto esses são alguns dos clichês usados nos animes e que o público já está saturado. Será de grande ajuda, leitor, se você responder o tópico deixando aqui alguns dos clichês que eu ainda não citei e que você gostaria que eu comentasse na segunda parte.
Começando pelos clichês femininos, temos o da garota Tsundere. Tsundere nada mais é do que alguém violento que, aos poucos, vai mostrando ser uma pessoa boa. Não é algo exclusivo para garotas, também tendo milhares de personagens masculinos tsunderes, porém ficou marcado, após diversas obras ecchi e alguns jogos eroge, que Tsundere é uma garota que esconde seus sentimentos do personagem que gosta, através de uma faixada violenta. Suas características são sempre imaturidade, desastrada, facilmente irritáveis, ciumentas e irritantes ao ponto do personagem masculino se perguntar: por que é que eu gosto mesmo dela? Suas frases clássicas são: "Eu te odeio!", "Eu não fiz isso porque gosto de você!" e "Cala a boca!".
Outro esteriótipo feminino é o da garota letárgica, que é uma garota cuja a fala é arrastada como a de velho, numa fraca tentativa de simular uma pessoa intelectual. Elas costumam ter um raciocínio modorrento, boas com os trabalhos diários, boas na cozinha, boas nos estudos mas péssimas nas relações entre seres humanos. É hábito, em jogos heroge e animes de comédia romântica, que a garota letárgica sempre seja a irmã gostosa de alguma personagem da história. Nesse caso, suas falas se limitam a sempre colocar um "Onii-chan" (Irmão mais velho) nelas, feito uma retardada.
Também temos o estereótipo da garota especial, que é somente uma garota cujo o intelecto se compara com uma laranja e tem a maturidade de um recém nascido. Para elas, o dia-a-dia é sempre uma aventura, sempre tem algo a aprender, porém são desastradas, péssimas nas matérias escolares e péssimas em qualquer esporte. Costumam ter a aparência fofa, o que faz milhares de pessoas simpatizarem com ela, e alguns até se apaixonar. Existem outros estereótipos, porém, esses são os mais usados nos animes e mangás atualmente.
Do lado dos garotos, temos o típico garoto especial, que lembra bastante a garota especial, mas o garoto especial costuma agir sério somente quando o momento pede. Durante o resto do tempo, ele é um bobo alegre retardado. É comum esse estereótipo ser usado no personagem principal.
O mais adorado dos estereótipos masculinos é, sem dúvida, a do garoto sério, porém sensível. Ele costuma agir sério devido algum problema que aconteceu durante sua infância, tipo seu irmão ter matado todos os seus parentes e deixado somente ele vivo. Na maioria das vezes são motivados pela vingança, sempre apresentam como rivais do personagem principal, tem tanto senso de humor quanto uma mulher com TPM e são desprovidos de testosterona.
Em animes de lutas, é muito comum a presença do personagem comilão. A existência dos personagens comilões se resume a piadas sobre o quanto eles conseguem comer. Normalmente é o garoto/garota especial que faz o papel de personagem comilão, mas não significa que os outros também não podem. Esse tipo de piada já foi usada tantas vezes que nem graça tem mais, mais ainda tem muito mangaka e fanfiqueiros que usam esse tipo de piada em suas histórias.
Por enquanto esses são alguns dos clichês usados nos animes e que o público já está saturado. Será de grande ajuda, leitor, se você responder o tópico deixando aqui alguns dos clichês que eu ainda não citei e que você gostaria que eu comentasse na segunda parte.
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